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Impacto da Ciência e o desafio global do diálogo com a sociedade foram debatidos durante Seminário I

Atualizado: 22 de set. de 2021





Evento, promovido pelo Fórum do Futuro, reuniu pesquisadores e entidades de todo o mundo para discutir as oportunidades na produção de alimentos

Os painéis da manhã do segundo dia do “Seminário Internacional Os Desafios da Ciência em Novo Pacto Global do Alimento”, no âmbito do projeto Biomas Tropicais, promovido pelo Instituto Fórum do Futuro, foram marcados por debates e discussões quanto aos desafios e as oportunidades da ciência na ampliação da produção de alimentos no Brasil.

O primeiro debate do dia trouxe como tema os avanços do controle biológico e a importância da permanência do diálogo entre ciência e sociedade. Segundo as apresentações, a Ciência Tropical tem ainda grande espaço para avançar na área de controle biológico. Processo que pode ser acelerado com estudos que fotografem o valor econômico, ambiental e social do controle biológico, além da importância dessa prática na perspectiva estratégica da inserção dos produtos brasileiros no mercado internacional.

Participaram da explanação das demonstrações práticas no campo das pesquisas científicas de controle biológico contra as pragas, o Presidente do CNPq e Coordenador Científico do Fórum do Futuro, Evaldo Vilela, a pesquisadora da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG) e coordenadora do programa estadual de pesquisa em Agroecologia, Madelaine Venzon, o Professor Titular de Entomologia da Universidade Federal de Viçosa (UFV), Angelo Pallini e, também, o Pesquisador do Instituto de Ciências Moleculares de Plantas da Universidade de Edimburgo, Steven Spoel.

Diálogo entre Ciência e sociedade

Em formato de debate, o quarto painel trouxe à tona a importância da qualidade do diálogo entre a Ciência e a sociedade como desafio global, destacando os fatos recentes que demostram um comprometimento no protagonismo da visão científica no processo decisório das sociedades, buscando entender como materializar os desafios que pautam ações na produção de alimentos sustentáveis, saudáveis e resilientes às mudanças climáticas nas próximas décadas.

Participaram das reflexões, o Presidente do CNPq e Coordenador Científico do Fórum do Futuro, Evaldo Vilela, o Professor do Instituto de Economia da Universidade de Campinas (Unicamp), Antonio Buainain, a Pesquisadora da Universidade de Edimburgo, Eugenia Rodrigues e o Presidente do Instituto Fórum do Futuro e ex-ministro da Agricultura, Alysson Paolinelli.

Um novo olhar sobre a Caatinga

Há décadas o Brasil investe em programas de desenvolvimento na região do semiárido. Porém, até hoje não foi possível sistematizar o conhecimento já produzido para a região nem o transformar em políticas públicas e privadas que promovessem geração de renda e emprego, capazes de contribuir para a mitigação da miséria e para a redução das desigualdades ainda fortemente presentes na região.

Para falar sobre as possibilidades de desenvolvimento na região do semiárido, o painel “Um novo olhar sobre a Caatinga”, contou com a presença de: Geraldo Eugênio, do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA); Lucas Leite, da Embrapa Agroindústria Tropical; Pedro Gama, pesquisador da Embrapa Semiárido; e de Paulo Melo, diretor técnico do Projeto AgroNordeste do MAPA.

Sinalização do potencial de desenvolvimento sustentável dos Polos Demonstrativos do Projeto Biomas

A diversificação e o desenvolvimento dos territórios no Brasil precisam de planejamento. Sem o planejamento não há desenvolvimento territorial sustentável, muito menos a possibilidade de diversificação produtiva. Para falar sobre o tema, o painel “Diversificação Produtiva – Sinalização do potencial de desenvolvimento sustentável dos Polos Demonstrativos do Projeto Biomas”, contou a apresentação de nomes como: Paulo Haddad, ex-ministro da Fazenda do Brasil; José Roberto Scolforo, professor da Universidade Federal de Lavras – UFLA; e de Antônio Buainain, da Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP.

Projeto Biomas Tropicais

O Projeto Biomas Tropicais é coordenado pelo Instituto Fórum do Futuro, presidido pelo Professor Alysson Paolinelli, e conta no seu núcleo central com a parceria de instituições como o CNPq, a Embrapa, a Universidade de São Paulo (ESALQ), as Universidades Federais de Lavras e Viçosa, o Centro de Gestão de Estudos estratégicos, o SEBRAE e a FGV-Agro, além de inúmeras instituições regionais em cada um dos biomas estudados. A experiência deve desenvolver alternativas para a integração da ciência, energia, natureza e alimentos, criando uma sinergia entre essas áreas e dando grande ênfase a ações sustentáveis.

A concepção do Projeto Biomas começou há oito anos e a implantação teve início em meados de 2019, no Polo Demonstrativo dos Cerrados, em Rio Verde (GO). Agora estão sendo iniciados os trabalhos na Amazônia e na Caatinga.

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